Um Blog de percepções, de afetos e algumas bobagens cotidianas.


segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Eu refiz o meu jardim

Hoje eu acordei toda dolorida, parece que eu corri uma maratona, mesmo. Mas a dor que eu sinto é uma dor que dá prazer, pois é uma dor de concepção... porque? Depois de alguns anos, eu resolvi refazer o meu jardim.

Não é fácil refazer o jardim, porque a gente tende a se apegar às novas espécies que por ali vão surgindo. Um verdadeiro ecossistema se instala e por mais que isso incomode, fica difícil se livrar das ervas-daninhas, as coitada, afinal de contas, também carregam no seu corpinho verde uma vidinha.

Mas dessa vez eu me determinei e decidi que a situação devia melhorar e que limpar o jardim seria uma solução metafórica e embelmática também para a minha vida. Me joguei com as duas mãos naquela terra toda e quando dei por mim estava enérgicamente arrancando tudo o que não servia, tudo o que não combinava mais com aquele cenário. E foi renovador. Me entreguei tanto que nem vi o tempo passar. Já era noite quando eu decidi que estava pronto, que o que realmente importava praquele jardim crescer bonito estava ali. Foi bom, tive contato com minhocas, caracóis, marimbondos e até com o grande amigo tatu-bola. Me deu vida. Nada mais me importava além daquele jardim.

Depois foi regar e me afastar para dar aquela contemplada básica. E orgulhosa.
Uma coisa tão simples como um jardim pode mudar a vida da gente. Cuide bem do seu jardim - é o recado que fica aqui da Cami-borboleta.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

MASTER


Na foto que saiu na Void, o que se vê é mais ou menos: eu, Clarice, champeins, jacas de couro, bubbles, amigos e esse meu olho de muito cansada não engana ninguém.
Inauguração do MASTER, espaço comandado pelo Pexão e pelo Emiliano.

a necessidade de transgredir

O verdadeiro grande crime do ser humano é que ele pode dar-se "uma simples volta" a qualquer momento, mas não o faz.
(...) o problema não é o tempo perdido com as sandices cometidas no passado, mas o momento de agora, que é uma oportunidade não aproveitada para mudar o curso. Duas coisas ficam comprometidas pela ausência de transgressão: a qualidade de vida e a possibilidade de continuidade.

(Nilton Bonder, A alma imoral)