"...Por mais que o vazio possa até ser uma boa proposta (algo que nos faria discutir), o vazio não está ali nem enunciado, nem discutido. Todo vazio tem seu nome: tristeza, angústia, abismo, silêncio, descaso… Talvez tudo isso se apresente ali como “pobreza”. A bienal poderia enunciar o vazio e discuti-lo, mas o que há por lá está muito aquém de possibilitar isso. Eis, pelo que pude ver, que a verdadeira marca da Bienal é a pobreza. E esta pobreza é pobre demais, pois se a pobreza fosse enunciada pelos artistas ela seria de certo modo rica."
E esse foi o comentário da Marcia Tiburi (que me foi indicado pela Luana, já que ela parecia ter a mesma opinião que eu sobre a experiência artística incompleta que tivemos) no seu blog sobre a Bienal que me deixou no frio, no vazio, com uma tristeza na alma que não conseguiu completar o seu ciclo de criação.
Estivemos em sintonia, eu a Marcia e todos que por lá passaram. E mesmo que a maior experiência desta bienal tenha sido o enorme escorregador no maior estilo parque aquático sem água...até aquilo dava frio (na barriga, mas dava frio.).
Um Blog de percepções, de afetos e algumas bobagens cotidianas.
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