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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

quando acende a luz: Clara

tava tudo escuro, tinha faltado luz desde as três horas da tarde, mas às três horas da tarde a gente nem sente falta da luz. foi cair a noite para vir aquela angústia, começar a perceber que não dava pra enxergar direito e que nada funcionava, nem meu computador, nem a tv, nem o telefone sem fio.
sabe que eu vou contar aqui uma coisa muito pessoal. hoje, se eu tivesse uma filha, daria o nome dela de Clara. Clara é luz, é quase transparente. e brilha, como um diamante. Clara é Nunes, é Averbuck, mas também é Clarice, Linspector ou Chwartzmann, é a lembrança que tenho de uma amiguinha de infância que eu admirava muito. Ela era doce, bonita, esperta, era pura luz. sempre que penso nos nomes, penso nas pessoas que conheci com esses nomes e faço um balanço para ver se aquele nome é bom ou ruim. Clara é bom. Além do mais, Clara é o avesso do escuro, é esse momento que eu vivo e tudo o que ele está me trazendo. é a manifestação da vontade de ser ainda mais feliz! e se deus fez a luz, quem sabe qualquer dia desses ele não faz a Clara também..

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